domingo, 30 de abril de 2017

8º ENCONTRO: CINE-CLIC

O quinze, o filme😁


"Cada coisa tem sua hora e cada hora o seu cuidado" (Raquel de Queiroz)

Grande citação que expressa exatamente outro grande instrumento de preservação e cuidado com o tempo: o FILME.

Inicialmente, nesse encontro, a turma teve uma breve introdução a respeito do filme e do contexto no qual o mesmo se imerge. Assim, foi apresentado para os alunos o gênero textual sinopse, sua estrutura e onde esse gênero geralmente está ambientado. Com isso, lemos e discutimos a sinopse do filme "O quinze" para levantarmos com os alunos do que supostamente trataria aquele filme, qual o local que se passaria e o elenco envolvido com o filme.



Após a identificação dos traços linguísticos da Sinopse mais a exposição da autoria da obra literária de Raquel de Queiroz, "O quinze", e da produção cinematográfica sob a direção de Jurandir de Oliveira, efetuamos uma discussão para relembrar os alunos de alguns temas trabalhados em encontros anteriores, como a seca, o sertanejo, a bravura e a valentia do nordestino sempre levando para a perspectiva do filme.










Logo após, iniciamos a execução do filme, mas para isso, cinema não rola sem pipoca, não é pessoal? Dessa forma, os alunos puderam desfrutar do filme com uma boa pipoca e um refrigerante bem geladinho.








Assim, o filme foi assistido com sucesso e para reforçar ainda mais a questão de conteúdos, contextos e enredo, uma discussão entre os próprios discentes foi proposta e posta em prática com o fim do filme. 









É ISSO AÍ PESSOAL
ISSO AQUI É ARTE... É CULTURA, LITERATURA E CRIATIVIDADE!!

SOMOS O CLIC E PARA SEMANA, TEM MAIS POSTAGENS E NOVIDADES!!!


sexta-feira, 28 de abril de 2017

7º ENCONTRO: O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão: a força de um povo diante da seca na região

E ai, povo que ama o nordeste! 
"Êta noix!!"

Vamos aos detalhes do nosso 7º ENCONTRO?

Bom, inicialmente dividimos a turma em seis grupos, e distribuímos cópias de algumas charges, imagens e memes entre eles. Em seguida, eles foram incentivados e auxiliados a realizarem a leitura e interpretação dos gêneros que lhes foram entregues, na finalidade de trabalhar e de explorar a subtemática, assim como a argumentação através da oralidade. Depois da interpretação realizada entre eles, cada grupo indicou um participante para expor e explicar o significado temático que os gêneros transmitiam. O objetivo da dinâmica, além de introduzir esta subtemática, foi estimular a participação oral e observar as possíveis formas de interpretação de cada gênero;




E logo em seguida, ouvimos e analisamos letras de duas músicas, sendo elas “Súplica Cearense”, de O Rappa, e “Sobradinho”, de Biquíni Cavadão,  permitindo que eles percebessem que as duas abordam uma mesma temática (a seca), porém de formas diferentes;




  Após a análise das músicas, realizamos a leitura do cordel “Abc do nordeste flagelado”, de Patativa do Assaré, essa foi uma leitura realizada de forma dinâmica, por exemplo, distribuímos as partes de cada verso entre os alunos, para que cada um lesse sua parte, assim que o “A” terminou de ler seu verso, quem estava com o “B” dava continuidade, e assim sucessivamente.
     Esse cordel tem como tema principal a seca do nordeste, e,  após a leitura,  foi feita uma análise e reflexão do cordel, trazendo a discussão para realidade dos alunos, e através dessa leitura de forma dramatizada e dinâmica, destacamos outros importantes aspectos teatrais, que são a organização do espaço, tempo e ordem de fala de cada personagem, bem como a sintonia entre a fala deles;



  Por fim, realizamos uma leitura com pausas estratégicas do capítulo “Baleia”, do livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, enfatizando a seca no Nordeste e a difícil jornada de uma família em meio a seca, como também o triste estado em que se encontrava a cachorra, xodó dos filhos de Fabiano e Sinhá Vitória. Além de enfatizarmos o posicionamento, linguagem e a forma como o autor faz descrições em sua obra.







ESSE PROJETO É DEMAIS!
OBRIGADO PELA VISITA!
ATÉ MAIS!!!!!!!!!!1

quinta-feira, 27 de abril de 2017

6° ENCONTRO: Eu só quero um xodó pra chamar de meu: casamento nordestino e suas singularidades

Sejam muito bem-vindos ao nosso blog, vamos saber o que aconteceu no 6°encontro?


Começamos o nosso encontro com a dinâmica "dos pares", nela dividimos a sala em dois grupos e distribuímos frases para cada grupo. Assim, a frase de um grupo, dependia da frase do outro grupo para se completar. Para isto, utilizamos frases regionais, por exemplo: "Eu sou um cuscuz sem sal", "Eu sou o sal do seu cuscuz". Foi bem legal esse momento, porque os alunos demonstraram estarem empolgados para o desenrolar do encontro. Aaaah, outro detalhe, nossa sala também entrou no clima e ficou repleta de corações e balões vermelhos!


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, filho e área interna  A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas em pé, filho e área interna


Em seguida, realizamos a leitura do texto "Hábitos dos nordestinos (séc. XIX)", extraído do livro "Genealogia Sertaneja - Capítulo IV", nesse momento, foi destacado as características e costumes dos nordestinos. Os alunos, gostaram bastante do texto participando com opiniões sobre o tema abordado. 


A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé  A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado e área interna


Como o nosso encontro estava direcionado ao xodó nordestino, executamos a música "Eu sou quero um xodó", de Dominguinhos, na intenção de aprofundar uma discussão em torno da temática e sendo uma base para a leitura que foi realizada logo após. Música sempre é bem-vinda no CLIC né pessoal, ainda mais quando se trata de forró e xote. Os alunos acompanharam a música cantarolando e percebendo a riqueza de detalhes contida na letra da música.


A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé, filho e área interna  A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo


Por fim, realizamos uma leitura dramatizada do Segundo Ato (parte da celebração do casamento) da peça teatral "O casamento suspeitoso", de Ariano Suassuna. Nosso objetivo, foi mostrar para os alunos as possíveis adversidades recorrentes aos costumes e a cultura nordestina. Além disso, possibilitou uma contato maior com a estrutura da peça teatral, as marcas temporais e o desenvolvimento de cada personagem na peça.


A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sentadas e área interna  A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas sentadas, sala de estar e área interna


Então é isso pessoal, o chamego foi bom, o borogodó também e o xodó marcou o coração desse povo nordestino. Até a próxima!!!


A imagem pode conter: 25 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas, pessoas em pé, sapatos e área interna




sexta-feira, 21 de abril de 2017

5°ENCONTRO: Sertaneja, mulher macho sim sinhô!

Olá, galerinha que visita o nosso blog, saibam que é um prazer ter vocês aqui!

Dizem que "Por trás de um grande homem sempre existe uma grande mulher", e pensando nisso, o CLIC trouxe, logo após a subtemática do sertanejo, a subtemática do 5°ENCONTRO "Sertaneja, mulher macho sim sinhô!"
VAMOS AOS DETALHES DO QUE SE PASSOU NESTE ENCONTRO?

Bom, para iniciarmos, realizamos a dinâmica “A mulher sertaneja é...”, que aconteceu da seguinte forma: distribuímos papéis e lápis para os discentes, e pedimos que eles escrevessem uma palavra que descrevesse, em seu ponto de vista, uma característica da mulher sertaneja. O objetivo dessa dinâmica foi identificar o conhecimento que os discentes tinham sobre a mulher sertaneja e os estereótipos formados sobre elas;












Em seguida, apresentamos o poema “Vietnã”, de Wislawa Szymborska;




Logo após, realizamos uma leitura dramatizada do cordel “A mulher que vendeu o marido por R$ 1,99”, de Janduhi Dantas, e, efetuamos uma análise comparativa evidenciando a figura da mulher nordestina e suas características nos diferentes gêneros, enfatizando a força da mulher nordestina, desmistificando a ideia de que “mulher só serve para reprodução”. Com isto, também aproveitamos a dramatização do cordel para comparar com o texto dramático, uma vez que esse gênero proporciona um diálogo com humor e crítica social, assim como alguns textos dramáticos, e através dele, ainda focamos no figurino dos personagens, pois é um elemento importante da linguagem visual do espetáculo formado por, além das vestimentas, pelos acessórios.










Exibimos o vídeo Maria's interview - BRAZIL - #HUMAN, disponível no Youtube, com o objetivo de mostrar a força da sertaneja, galgando novos sonhos e construindo uma nova identidade de uma mulher que além de cuidar da casa, também procura crescimento educacional;


Também, ouvimos as músicas “Paraíba”, de Luiz Gonzaga e “Mulher Rendeira”, de Elba Ramalho, promovendo o reconhecimento do contexto histórico da sertaneja, apreciando de tal forma, a representação feminina no cangaço, destacado pela figura de Maria Bonita e a sua força de mulher valente para o cenário daquela época, transfigurando para as mulheres nordestinas dos dias atuais;



     Também exibimos o vídeo Maria Bonita - A Rainha do Cangaço, disponível no Youtube, que retrata um pouco da história e valentia de Maria Bonita diante do cangaço e logo depois, executamos a música “Maria, Maria”, de Milton Nascimento e refletimos sobre a expressividade e importância que existe no nome Maria, nome este, tão comum no Nordeste brasileiro;


Por fim, realizamos uma atividade oral intitulada como “batata quente”, com o objetivo de relembrar os principais pontos abordados no quarto e quinto encontros. Para isso, colocamos algumas perguntas dentro de uma caixa, e eles repassaram um para o outro, neste momento executamos a música “Paraíba masculina”, e dávamos pausa, para que, no momento em que a caixa estivesse de mãos em mãos, o aluno que ficasse com a caixa deveria pegar uma pergunta e responder.
 E FOI ISSO!
QUARTA TEM MAIS SURPRESAS, ALÉM DE UMA SUBTEMÁTICA QUE PROMETE! ;)

O CLIC É SHOW!!!!!!

AGRADECEMOS  A VISITA DE VCS!

ATÉ MAIS!